Foi no
Outono de 1911, precisamente em 8 de abril, que Hercílio Luz
adquiriu terras de Jacob Bunn localizadas no distrito de Taquaras, no
município de Rancho Queimado. Conheceu a região no período em que
viajada como engenheiro da província (1888), na busca de solução
para os problemas da estrada que ligada Lages e Nossa Senhora do
Desterro (Florianópolis).
Inicialmente,
a edificação foi construída para ser residência da família
Schwinden. Após a aquisição, o imóvel foi ampliado com um anexo
de dois pavimentos e se tornou o local onde Hercílio Luz descansava
com sua família (ele tinha 19 filhos de dois casamentos), recebia
amigos e correligionários.
Desde
1920, a saúde de Hercílio Luz dava sinais de fragilidade. Isso fez
com que freqüentasse mais vezes sua propriedade rural.
Logo
após o falecimento do governador, em 1924, a família se desfez da
propriedade. A Casa foi vendida em 1925 para Roberto Schütz, cuja
família se manteve com proprietária do imóvel até a década de
1980.
Nessa
época, a comunidade local e publicações na imprensa apelavam pela
preservação da casa, que se encontrava em condições de abandono.
Atendendo
às reivindicações da comunidade, em fevereiro de 1984 o Governo do
Estado adquiriu a Casa e chácara adjacente, com 184.413m². A
intenção, naquele momento, era ocupar a edificação para a
realização de um projeto estadual de pesquisa e extensão do
segmento agrícola. A fundação Catarinense de Cultura (FCC) ficou
responsável pela elaboração e execução da obra de restauro.
Com o
fim da obra de restauro, a Casa foi reconhecida como Patrimônio
Cultural de Santa Catarina por meio do Decreto de Tombamento nº
25.880, de 5 de junho de 1985, e devolvida à comunidade para seu uso
e o conhecimento de todos os catarinense.
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